A indiferença mata

O que separa corações não é a distância, é a indiferença. Há pessoas juntas, estando separadas por milhares de quilómetros e outras separadas, vivendo lado-a-lado. Muitas vezes nos importamos com o que acontece no mundo, nos sensibilizamos e pensamos até em fazer alguma coisa, mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, em nossa casa, com nossa família e mesmo na vizinhança. Colocamos, sem querer, barreiras entre os corações que nos cercam. A indiferença mata lentamente, anula qualquer sentimento; e, assim, criamos distâncias quando estamos tão próximos. As pessoas se habituam tanto àquelas com que convivem, que passam a não notá-las mais, a não dar mais importância. Mas se quisermos transformar o mundo, comecemos por transformar a nós mesmos. Se quisermos entrar em combates para melhorar algo para o futuro, que esse combate comece dentro de nossa própria casa. Precisamos olhar os que estão ao nosso lado, sempre com olhos novos: comunicar mais, destruir mais barreiras e construir mais pontes. Precisamos nos dar de coração a coração. A melhor maneira de acabar com a indiferença de uma pessoa, em relação a nós, é amá-la. O amor transforma tudo. Não permita que pessoas, ao seu lado, morram de solidão! Não permita que elas sintam-se melhor fora de casa que dentro delas! Dê atenção, Dê do seu próprio tempo! Comunique-se! Assista menos televisão e converse mais. Riam juntas. Há quanto tempo você não diz para a pessoa que vive ao seu lado que gosta dela? Nós não recuperamos o tempo perdido; mas pudemos decidir não perder mais. Vamos amar os corações que nos cercam e tentar alcançar, novamente, aqueles que se distanciaram. Há sempre tempo para se amar. E, se não houvesse, o próprio amor seria capaz de inventar

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